O subsídio habitacional é uma solução que tem ganhado o coração de muitas pessoas. Isso acontece por ser uma ótima alternativa para quem tem o desejo de ter sua casa própria, mas não obtém os recursos financeiros necessários.
Ele é bastante conhecido por promover parcelas mais baixas para a compra de seu imóvel, tornando mais fácil o processo de aquisição. Porém, existem alguns requisitos obrigatórios para conseguir o benefício do subsídio habitacional.
Confira abaixo todas as informações e dicas básicas sobre este tipo de financiamento imobiliário!
O que é um subsídio habitacional?
O subsídio habitacional é um desconto dado no valor de um imóvel, que diminui o valor das parcelas e ajuda no processo de financiamento.
Esse benefício é oferecido, por exemplo, pelo Governo Federal, garantindo que as famílias de baixa renda tenham acesso a um financiamento imobiliário mais acessível. Inclusive, com parcelas e juros menores.
Um exemplo do subsídio habitacional acontece no programa “Minha Casa Minha Vida”, que funciona por faixas de renda diferentes.
Como é calculado o valor do subsídio habitacional?
No caso do Minha Casa Minha Vida, o valor do subsídio habitacional é calculado com base em alguns fatores principais:
- A faixa de renda da família;
- A localização do imóvel;
- O valor total do imóvel;
- O número de dependentes do beneficiário.
Esses critérios são utilizados para determinar a soma de subsídio que será concedido para ajudar na compra do imóvel.
Logo, o valor do desconto pode variar para mais ou para menos, de acordo com a situação de cada participante.
Entenda como funciona o subsídio habitacional do governo
Existem diversos pré-requisitos para conseguir participar do subsídio habitacional e diante deles, existem diversas questões para se considerar.
Continue lendo para saber quais são!
O valor do subsídio
Quanto menor a renda da família, maior tende a ser o subsídio oferecido pelo governo. Por exemplo, para famílias na Faixa 1 (renda de até R$2.640) e Faixa 2 (até R$ 4.400), o subsídio pode chegar a até R$55 mil. Mas claro, dependendo de outros fatores, como o valor do imóvel e o local.
Além disso, imóveis em regiões metropolitanas, capitais ou áreas com maior custo de vida podem receber subsídios maiores, pois os valores dos imóveis tendem a ser mais altos.
Assim como imóveis em áreas com menor custo de vida ou em cidades menores podem ter subsídios menores.
Quantidade de parcelas
Para as famílias de Faixa 1 é possível financiar o restante do valor do imóvel em até 120 meses (10 anos).
Assim, as parcelas são reajustadas de acordo com a capacidade de pagamento da família, com valores que podem ser muito reduzidos. Geralmente variando entre R$80 a R$270 por mês.
Já para as famílias de Faixa 2 e de Faixa 3 , o financiamento pode ser feito em até 360 meses (30 anos), dependendo da análise de crédito e da escolha do comprador.
As taxas de juros aplicadas são menores do que as de financiamentos comuns, mas variam conforme a renda e o perfil do solicitante. O valor das parcelas varia entre R$400 e R$2500.
Quem tem direito
O Governo Federal determinou alguns requisitos especiais para participação do programa e tentativa de desconto. Além da faixa de renda mínima e máxima necessárias, o solicitante deve ser brasileiro ou ter visto de residência permanente no Brasil.
Logo, o solicitante ou cônjuge não pode ter imóvel em seu nome em qualquer parte do território nacional.
Do mesmo modo, o beneficiário deve morar ou trabalhar na cidade onde pretende adquirir o imóvel através do programa.
O valor do imóvel
O programa estabelece limites máximos para o valor dos imóveis que podem ser adquiridos com o subsídio, que variam conforme a região do país e a faixa de renda do beneficiário.
Por exemplo, em capitais e regiões metropolitanas, o limite de valor do imóvel pode ser mais alto em comparação com cidades menores, devido ao custo de vida e ao valor de mercado dos imóveis.
Para a Faixa 1, o valor máximo do imóvel pode chegar a R$170 mil, na linha subsidiada. No caso da linha financiada, esse valor chega até R$264 mil.
Para a Faixa 2, o valor máximo do imóvel também pode chegar a R$ 264 mil. Enquanto na Faixa 3, o valor é de até R$350 mil.
Posso usar o subsídio para dar entrada no meu imóvel?
Isso irá depender do programa habitacional que você está participando. Por exemplo, há opções de programas estaduais que oferecem subsídios para desconto na entrada do imóvel.
No entanto, no caso do Minha Casa Minha Vida, a proposta é diminuir o custo total do financiamento. O subsídio funciona como uma espécie de “desconto” que reduz o valor total a ser pago e, consequentemente, as parcelas.
Ou seja, o subsídio é aplicado diretamente no valor do imóvel, diminuindo o valor total a ser financiado.
Por exemplo, se o imóvel custa R$100.000 e o governo concede um subsídio de R$30.000, o valor a ser financiado cai para R$70.000.
É importante verificar com a instituição financeira parceira, como a Caixa Econômica Federal, as condições específicas do seu financiamento, já que cada caso é analisado individualmente.
Como conseguir o subsídio?
Para conseguir o subsídio, é importante que primeiramente atender aos requisitos determinados pelo Governo Federal.
Com isso, visite uma agência da Caixa Econômica Federal, ou outras instituições financeiras que participem do programa.
Assim, a instituição financeira realizará uma simulação de financiamento, considerando o valor do imóvel, a faixa de renda e o valor do subsídio disponível para você.
Assim, solicite um financiamento e confirme a compra após apresentar todos os documentos necessários.
Gostou de saber como o subsídio habitacional funciona? Aproveite e consulte um orçamento para seu imóvel!
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